Mulheres que se casam cedo, que têm menos menstruações e mais filhos têm menor risco de terem câncer de mama em relação àquelas que se casam tarde e têm muitas menstruações e poucos (ou nenhum) filhos. Isto porque, durante a menstruação, são produzidos dois hormônios, o estrogênio e a progesterona, os quais estimulam a proliferação das células mamárias e facilitam o desenvolvimento do câncer. Na gravidez e no período de amamentação essa produção é bloqueada.
Além de fatores genéticos, o sedentarismo e a obesidade podem contribuir com o desenvolvimento da doença. Por isso, é recomendável que a mulher adote hábitos saudáveis como exercícios físicos e boa alimentação. “As mulheres obesas têm mais chances de desenvolver câncer de mama. E as mulheres obesas que já tiveram a doença têm mais riscos de evolução negativa desse câncer de mama”, esclarece.
“Detectamos mais câncer do que no passado. Por outro lado, se descoberto nos estágios iniciais, temos grande índice de cura, que pode chegar a 98% dos casos em cinco anos” explica Novita. Apesar da grande incidência, a gravidade da doença é menor por conta das tecnologias e das pesquisas realizadas em países desenvolvidos, que apresentam muitos casos de câncer de mama.
Hoje, é possível realizar procedimentos menos agressivos, cirurgias conservadoras com a reconstrução da mama e, nos piores casos, quando precisar de mastectomia, colocar próteses.