Ecocardiograma: saiba para que serve e quando fazer

É muito solicitado pelos cardiologistas para pacientes com sintomas cardíacos ou não. Ele não oferece risco e pode ser realizado por pessoas de qualquer idade, inclusive em bebês e crianças. Esse exame identifica insuficiência cardíaca, sopro, tumores, má-formação, presença de coágulos, além de doenças congênitas ou não do coração, pericárdio (capa que reveste esse músculo), artérias e válvulas.

Antes de iniciar o ecocardiograma, o paciente tira a roupa acima da cintura e deita na maca de barriga para cima. O médico cardiologista que realizará o exame passa um gel à base de água no peito do paciente para o equipamento chamado transdutor deslizar e fazer as imagens das partes do coração.

As imagens geradas aparecem em tempo real na tela do computador e, posteriormente, são usadas para fazer o laudo. O médico pode solicitar que o paciente prenda a respiração por alguns segundos para melhorar a captação da imagem.

O exame é indolor, não causa desconforto, não precisa de preparo e dura cerca de 20 minutos – exceto no caso do ecocardiograma transesofágico, que necessita de sedativo e, por isso, recomenda-se jejum seis horas antes. Após o ecocardiograma, o paciente pode voltar à sua rotina normalmente.

Existem ecocardiogramas específicos para analisar algumas estruturas anatômicas e, também, há diferenças quanto à tecnologia. Os principais são:

• Unidimensional: mede o diâmetro das câmaras cardíacas (átrio e ventrículo) e a espessura do tecido miocárdico para avaliar alterações de tamanho e relacionadas à alguma doença;
• Bidimensional: oferece imagens em 2D, sendo possível observar melhor as cavidades. Essa versão facilita a interpretação se comparada ao exame unidimensional;
• Transtorácico: é o tipo mais comum, utilizado externamente para fazer imagens do coração e suas estruturas;
• Transesofágico: além do coração, avalia também a região do esôfago;
• Ecocardiograma com estresse farmacológico: são usadas substâncias estimuladoras do coração no preparo para observar o funcionamento cardíaco e identificar anormalidades;
• Fetal: realizado durante a gestação para observar o sistema cardíaco do feto e diagnosticar doenças precocemente;
• Com doppler ou com doppler colorido: avalia o fluxo de sangue pelo coração com a finalidade de verificar problemas em válvulas e artérias.