Atualizado em - 13
O que é asma?
A asma é uma das doenças pulmonares mais comuns no mundo, atingindo cerca de 230 milhões de pessoas. Com início muito comum na infância, a asma afeta aproximadamente 20% das crianças brasileiras, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A asma é comumente confundida com bronquite e rinite alérgica, necessitando de cuidados específicos para seu tratamento. A conscientização sobre suas causas, tratamentos e sintomas é essencial para o controle da doença.
Segundo o Dr. Carlos Eduardo Jouan Guimarães, Coordenador de Pediatria do Núcleo de Alta Complexidade (CASE) da Hapvida NotreDame Intermédica, a asma é uma resposta exacerbada do organismo a um alérgeno e, como uma doença alérgica, tem seu desenvolvimento devido ao fator genético do paciente.
Quais são os sintomas da asma?
Os sintomas mais comuns da asma incluem:
● Chiado no peito;
● Tosse seca, especialmente à noite ou durante a madrugada;
● Dificuldade para respirar, resultando em uma respiração rápida e curta;
● Desconforto torácico;
● Apertos no peito.
O que pode causar a asma?
A asma é causada por uma complexa combinação de fatores genéticos e ambientais, como infecções virais, alérgenos e agentes ocupacionais, que influenciam tanto seu surgimento quanto sua progressão.
As causas mais frequentes das crises são:
● Histórico familiar asma ou outras doenças alérgicas;
● Ter condições alérgicas, como rinite alérgica ou eczema;
● Pólen, ácaros, pelos de animais e mofo;
● Fumaça de cigarro, poluição do ar e produtos químicos;
● Exercício físico intenso, especialmente em ambientes frios e secos;
● Ar frio e mudanças bruscas de temperatura;
● Fatores emocionais como estresse e ansiedade;
● Refluxo gastroesofágico também pode contribuir para a asma.
Como é feito o diagnóstico da asma?
Dr. Carlos Eduardo explica que o diagnóstico acontece na avaliação médica, durante a consulta clínica com o especialista. O médico analisará o histórico clínico do paciente, se algum familiar próximo tem alguma doença alérgica, e outros fatores de risco.
Existem alguns exames, como a espirometria, que podem auxiliar no diagnóstico, analisando a função pulmonar. No entanto, mesmo quando tem resultado normal, esse exame não descarta o diagnóstico de asma. Exames físicos também são realizados para identificar sinais clínicos da doença.
Tratamento para asma
De acordo com Dr. Carlos Eduardo, no momento, ainda não existe cura para a asma, mas há tratamento preventivo para estabilizar o paciente e controlar a doença. Esse procedimento é ministrado de duas maneiras: a primeira é o tratamento no momento da crise de asma, utilizando inalação com medicamentos ou o uso da "bombinha" de broncodilatador.
A segunda abordagem é o tratamento para evitar que o paciente apresente novas crises de asma, assim como a piora da função pulmonar. Nesses casos, a primeira escolha é o uso da "bombinha" de corticoide inalatório.
Vale ressaltar que, ao contrário do que se fala, essas medicações são muito seguras e confiáveis e só devem ser evitadas em caso de reações adversas. Cabe destacar também que, como todo medicamento, por mais seguro que seja, o corticoide inalatório deve ser utilizado apenas com orientação médica para diminuir o risco de efeitos colaterais.
Quando procurar o médico?
O paciente deve procurar o médico sempre que a falta de ar for persistente e/ou existirem outros sintomas, como dor no peito, cansaço físico, tosse seca e outros sintomas associados. É importante procurar o pronto-socorro em casos de crises asmáticas graves ou quando os sintomas não são controlados com o uso de medicamentos prescritos.
Asma X bronquite
Para desmistificar tanto a asma quanto a bronquite, Dr. Carlos Eduardo explica as diferenças entre as doenças: a asma é uma doença que normalmente se inicia na infância, enquanto a bronquite é uma doença que ocorre por uma lesão no pulmão, resultante da exposição contínua a alguma substância lesiva ao pulmão, com sintomas que geralmente começam na fase adulta ou idosa.
Em termos clínicos, o paciente que tem asma trata o "chiado no peito" e vai melhorar 100% dele. Já o paciente com bronquite crônica não consegue melhorar 100% dos sintomas de sua doença, apesar do tratamento.
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