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Saiba mais sobre a candidíase

Saúde e Bem-Estar

25 de Março de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Atualizado em - 17

O que é candidíase?

A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans. Ele está presente em pequenas quantidades no organismo de todas as mulheres e, em condições normais, não causa problemas. No entanto, diversos fatores podem contribuir para o crescimento excessivo desse fungo e o desenvolvimento da candidíase. 
A candidíase afeta principalmente a parte íntima da mulher, mas também pode ocorrer em homens e em outras áreas do corpo, como a boca, unhas, dobras da pele, intestino e esôfago. Dependendo da localização da infecção, os sintomas podem variar. 
Entre esses fatores estão o diabetes, o uso excessivo de antibióticos e corticoides, a falta de higiene adequada e o uso prolongado de roupas íntimas úmidas. Cada um desses fatores pode alterar o ambiente da flora vaginal, permitindo que o fungo se multiplique de forma descontrolada.
Segundo dados da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), a candidíase afeta 75% das mulheres.

Tipos de candidíase

Existem vários tipos de candidíase, que se diferenciam pelo local onde a infecção ocorre. Os principais tipos incluem: 
1.    Candidíase vaginal: A mais comum, afeta a área genital feminina, causando coceira, ardência e corrimento.
2.    Candidíase peniana (balanite): Afeta homens, provocando vermelhidão, coceira e dor na região genital.
3.    Candidíase oral (sapinho): Aparece na boca, com placas esbranquiçadas, comum em bebês, idosos e imunossuprimidos.
4.    Candidíase de esôfago: Acometem o esôfago, causando dor e dificuldade para engolir, geralmente em imunocomprometidos.
5.    Candidíase cutânea: Surge em áreas úmidas da pele, como dobras, causando vermelhidão e coceira.
6.    Candidíase intestinal: Ocorre no trato gastrointestinal, causando desconforto abdominal.
7.    Candidíase invasiva: Infecção grave que afeta órgãos internos, comum em pessoas com imunidade muito baixa.

Sintomas de candidíase vaginal

Os sintomas da candidíase vaginal variam conforme o local da infecção. Na região íntima feminina, os sinais mais comuns incluem:
- Coceira intensa, ardência e sensação de queimação na vulva e na vagina.
- Fissuras e vermelhidão na área afetada, que podem ser acompanhadas de inchaço.
- Corrimento esbranquiçado, com aspecto semelhante a leite talhado, geralmente sem odor.
- Desconforto durante a relação sexual, que pode se manifestar como dor ou sensação de queimação.

Fatores de risco para a candidíase vaginal

Embora toda mulher tenha uma quantidade normal de bactérias na flora vaginal, um desequilíbrio pode levar à proliferação de microrganismos, resultando na candidíase. Os principais fatores de risco para o surgimento dos sintomas de candidíase incluem:
- Imunidade baixa, que pode ser causada por problemas de saúde preexistentes.
- Estresse extremo, que pode comprometer a resposta imunológica do organismo.
- Higiene inadequada, que pode criar um ambiente propenso ao crescimento de fungos.
- Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que podem influenciar o equilíbrio da flora vaginal.
- Uso de medicamentos antibióticos e corticóides, que podem alterar a flora natural do organismo.
- Vestir roupas íntimas apertadas, que aumentam a umidade e o calor na região íntima.
- Permanecer com roupa íntima molhada por períodos prolongados, o que também contribui para o crescimento do fungo.

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Tratamento para a candidíase vaginal

O tratamento da candidíase depende de cada tipo de infecção. No caso da candidíase vaginal, o especialista recomenda o uso de pomadas ou medicamentos antifúngicos. Além disso, banhos de assento com bicarbonato de sódio podem ajudar a equilibrar o pH vaginal e aliviar os sintomas.
Segundo o Ministério da Saúde, os homens não precisam de tratamento para a candidíase se não apresentarem sintomas. No entanto, em alguns casos, pode ser recomendado um tratamento para prevenir a transmissão ou o desenvolvimento de infecções assintomáticas. 

Como prevenir a candidíase? 

Para prevenir a candidíase, é essencial adotar hábitos que promovam a saúde de modo geral. O consumo regular de frutas, legumes e verduras contribui para o equilíbrio da flora vaginal e fortalece o sistema imunológico. Em contrapartida, o consumo excessivo de doces e alimentos industrializados pode desestabilizar esse equilíbrio, aumentando o risco de desenvolver a candidíase.
A higiene íntima também desempenha um papel fundamental na prevenção. O ideal é higienizar a região ao menos uma vez ao dia, utilizando água e sabonetes neutros ou específicos para a área. O uso de calcinhas de algodão é recomendado, pois permite que a pele respire, evitando a umidade excessiva.
Além disso, os especialistas sugerem evitar o uso de roupas muito apertadas e, sempre que possível, dormir sem roupa íntima para deixar a pele respirar. Também é importante não permanecer com roupas molhadas, como biquínis ou maiôs, por períodos prolongados, a fim de reduzir as chances de proliferação do fungo.
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