Quais são os riscos do uso de álcool, cigarro e de outras drogas na gravidez?
Saúde e Bem-Estar
14 de Junho de 2017
Quais são os riscos do uso de álcool, cigarro e de outras drogas na gravidez?
Saúde e Bem-Estar -
Durante a gestação, tudo o que você consome afeta a saúde do seu bebê. E isso vale não apenas para os alimentos. Ao ingerir bebidas alcoólicas, fumar ou usar outras drogas na gravidez, a mãe compartilha estas substâncias com o bebê. Elas podem prejudicar o desenvolvimento no útero, causar danos permanentes e até diminuir as chances de o bebê sobreviver.
Um mito comum sobre o uso de drogas na gravidez é o de que não faz mal beber uma cervejinha ou uma taça de vinho de vez em quando. Mas, mesmo em pequenas quantidades, a bebida durante a gravidez deixa o bebê vulnerável à síndrome alcoólica fetal. As possíveis consequências são déficit intelectual, deficiências físicas e problemas comportamentais.
Por isso, a recomendação é que, se houver a possibilidade de estar grávida ou mesmo se estiver tentando engravidar, você se abstenha do álcool. Assim, se já estiver esperando um bebê e ainda não souber, você não o expõe ao risco de desenvolver a síndrome alcoólica fetal. Mas, se bebeu durante a gestação, nunca é tarde para parar – quanto antes fizer isso, melhor para você e para o bebê.
Além dos problemas que o consumo de bebida alcoólica pode causar, fumar durante a gestação, assim como ser exposta à fumaça de cigarro, torna você mais propensa a sofrer um aborto ou ter um bebê com baixo peso ou prematuro. Posteriormente, a criança tem uma tendência maior a desenvolver outros problemas de saúde, como asma e broncoespasmo.
Entretanto, esses não são os únicos problemas que fumar durante a gravidez pode causar. O cigarro também é um dos fatores de risco para a Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) – a principal causa da morte de bebês com menos de um ano de vida. A síndrome afeta, principalmente, os meninos e acontece de forma abrupta, sem motivo aparente.
Drogas na gravidez – os riscos das substâncias ilícitas
Maconha – assim como a fumaça do cigarro, a da maconha contém toxinas que reduzem o suprimento de oxigênio para o bebê, o que pode causar um aborto esportâneo ou aumentar o risco de ele nascer prematuro ou com baixo peso. Além disso, o consumo de maconha na gestação pode alterar regiões do cérebro da criança relacionadas às funções cognitivas. Em longo prazo, ela pode desenvolver problemas comportamentais e de aprendizagem.
Cocaína – o uso de cocaína na gravidez aumenta em 25% o risco de parto prematuro. Pode, ainda, provocar outras consequências graves, como aborto espontâneo e separação da placenta no útero. Bebês nascidos de mães que usaram cocaína durante a gravidez também são mais propensos a ter microcefalia, danos cerebrais, problemas neurológicos ou sofrer de outros tipos de defeitos de nascimento. Após o parto, é possível que o bebê tenha sintomas de abstinência e seja mais irritado e agitado. As consequências podem surgir mesmo em uma fase tardia, com maior risco de hiperatividade e problemas de aprendizagem.
LSD – mulheres que usam LSD ou ""ácido"" durante a gravidez correm o risco de ter um aborto ou dar à luz a um bebê com defeitos de nascimento. A criança também pode ter problemas de comportamento, aprendizagem e desenvolvimento emocional. Além disso, por ser uma substância alucinógena, existe a possibilidade do LSD colocar a mãe em situações de risco, o que é perigoso também para o bebê.
Ecstasy (ou MDMA) – em longo prazo, os filhos das mulheres que usaram esta droga durante a gravidez podem ter problemas de memória e aprendizagem.
Às vezes, mesmo que você se preocupe com a saúde do seu bebê, pode ser difícil parar de beber, fumar ou deixar de usar outra droga qualquer por conta própria. Nessas situações, procure ajuda! Peça orientações a um clínico geral, um profissional de saúde mental ou um centro para tratamento de dependência. Nunca tome nenhum medicamento por conta própria, pois isso também pode ser prejudicial ao bebê.
Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica
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