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O que é líquido amniótico?
O líquido amniótico é o fluido que envolve o bebê em desenvolvimento e preenche a bolsa e a cavidade uterina. Quando a bolsa rompe, é esse líquido que escoa pelas pernas da gestante. Além de manter a temperatura, o líquido amniótico protege o bebê contra traumas, evita a compressão do cordão umbilical e é essencial para o desenvolvimento do bebê.
Segundo Marilia Mattos Paganelli, médica especialista em gestação de alto risco da Hapvida NotreDame Intermédica, a composição do líquido amniótico muda ao longo da idade gestacional. No início, ele é basicamente um ultrafiltrado do plasma materno. Após a 20ª semana, a urina fetal e o fluido pulmonar passam a ser suas principais fontes.
“Ao longo da gravidez, a quantidade de líquido amniótico pode variar, atingindo o volume máximo por volta das 32 semanas de gravidez. Depois, diminui até o final da gestação. A reabsorção ocorre pela deglutição fetal, absorção intestinal e trocas entre o sangue da mãe e do bebê”, explica a médica.
Baixo volume de líquido amniótico
Quando a gestante apresenta nível baixo de líquido amniótico, é possível perceber uma redução nos movimentos do bebê e a perda dessa substância, que escorre pelas pernas. Já o médico pode notar o problema ao observar uma diminuição na medida da altura uterina, que monitora o desenvolvimento do bebê e o início do trabalho de parto.
Essa condição, chamada de oligoâmnio, é definida como um volume de líquido abaixo de 5 cm, medido por ultrassonografia. O oligoâmnio costuma estar relacionado à insuficiência placentária e pode ser causado por fatores como restrição de crescimento fetal, anomalias congênitas, hipertensão na gestação, doenças autoimunes (como lúpus), diabetes de longa data, medicamentos, gestações prolongadas ou causas desconhecidas.
Alto volume de líquido amniótico
O polidrâmnio, por sua vez, é caracterizado por um volume excessivo de líquido (acima de 25 cm). Isso pode ocorrer de forma rápida ou gradual ao longo de semanas.
A queixa mais comum é a falta de ar, enquanto o médico nota uma altura uterina maior que o esperado. Além disso, podem ocorrer inchaço no abdome inferior e nas pernas.
As causas do polidrâmnio incluem fatores maternos, fetais e placentários. Dentre as causas fetais estão alterações no sistema nervoso e infecções congênitas, como toxoplasmose e rubéola. O diabetes materno é uma das principais causas, assim como problemas placentários em gestações de gêmeos.
Cuidados em casos de oligoâmnio e polidrâmnio
Ambas as condições representam riscos à gravidez e devem ser monitoradas pelo obstetra. Na Hapvida NotreDame Intermédica, as gestantes são encaminhadas para uma equipe de pré-natal de alto risco.
O polidrâmnio pode causar desconforto respiratório, aumentar a chance de parto prematuro e a ruptura da bolsa antes do esperado, além de elevar o risco de hemorragia materna e prolapso do cordão umbilical.
Já no oligoâmnio, as complicações variam conforme o estágio da gestação. Se ocorrer precocemente, pode prejudicar o desenvolvimento dos pulmões do bebê e aumentar o risco de óbito perinatal. Quanto menores as taxas de líquido amniótico medidas no ultrassom, mais graves podem ser as complicações para o recém-nascido.
Como identificar a perda de líquido
É importante diferenciar a perda de líquido causada pelo rompimento da bolsa de outros casos em que a bolsa permanece intacta. “Se a gestante perceber perda de líquido em qualquer fase da gestação, deve procurar o pronto-socorro. Às vezes, pode ser confundida com o aumento da secreção vaginal no final da gravidez, mas é importante que um obstetra avalie”, alerta Marilia Mattos Paganelli.
Na maioria dos casos, quando a bolsa se rompe, o líquido escorre de forma constante pelas pernas, sendo uma perda evidente. Em alguns casos, a bolsa se rompe em uma posição mais alta, o que pode gerar dúvidas, por isso é fundamental procurar orientação médica.
Por isso, esteja sempre pronto para assistência médica imediata e de qualidade com plano de saúde Hapvida NotreDame Intermédica. Faça sua cotação já.
O que fazer ao perder líquido amniótico
Ao notar a perda de líquido amniótico, a gestante deve manter a calma. “Aquela cena de filme em que a bolsa rompe e o bebê nasce logo em seguida é rara. Se estiver com menos de 37 semanas, é importante ir ao hospital. Hoje, a medicina oferece várias ferramentas para evitar o parto prematuro, melhorar a maturidade pulmonar do bebê e reduzir o risco de infecção para a mãe e o feto”, ressalta a médica.
Se a gestação estiver com 37 semanas ou mais, significa que chegou o momento do parto. A bolsa pode romper antes ou durante o trabalho de parto. Ao chegar ao hospital, serão avaliadas as contrações, o aspecto do líquido amniótico, o tempo desde a ruptura da bolsa, o desejo da mãe em relação ao tipo de parto e, claro, a saúde do bebê será monitorada para garantir uma assistência segura.
Programa Gestação Segura
Todas as beneficiárias gestantes da Hapvida NotreDame Intermédica podem se cadastrar no Programa Gestação Segura (PGS), sem custos adicionais ao plano de saúde. As beneficiárias com perda ou excesso de líquido amniótico são direcionadas para um acompanhamento mais próximo e seguro para a mãe e o bebê.
O programa conta com uma equipe especializada formada por enfermeiras, nutricionistas e psicólogas, sob supervisão de médicos obstetras, que ficam à disposição para ajudar e esclarecer dúvidas.
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