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Conheça os sinais de alerta do infarto

Saúde e Bem-Estar

18 de Novembro de 2019

Atualizado - 24/05/2024

Fique atento aos sinais de infarto

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas do mundo morrem todos os anos devido às doenças cardíacas. A condição pode ocorrer principalmente em pessoas com idade mais avançada, diabéticos, hipertensos, obesos e mulheres na menopausa.
Neste artigo, a Hapvida NotreDame Intermédica tira todas as suas dúvidas sobre infarto, também conhecido como ataque cardíaco.
Que a dor no peito é o principal sintoma de infarto, todos sabem. Mas, o que pouco se fala é que este não é o único sinal da doença, que, aliás, pode não apresentar dores. O público feminino, por exemplo, tende a ter sintomas atípicos, como náusea, vômito ou falta de ar.

Sintomas de infarto

Os principais sinais de infarto são:


●    Dor forte no peito que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, estômago, costas e mandíbula;
●    Suor frio;
●    Desmaio;
●    Coração muito acelerado ou lento;
●    Enjoo;
●    Vômitos;
●    Falta de ar;
●    Fadiga;
●    Ardor no peito, que também pode ser confundido com azia.
A qualquer sintoma de infarto, o paciente deve procurar rapidamente um pronto-socorro. Caso o diagnóstico seja confirmado, ele poderá se beneficiar dos trombolíticos que podem até evitar a instalação definitiva de um infarto em andamento.

Causas e tipos

Ao contrário do que muitos pensam, o infarto não é o mesmo que uma parada cardíaca. Na verdade, ele é causado devido a uma placa de gordura que obstrui a artéria. Essa placa é formada pelo excesso de açúcares ou colesterol, que lesionam as paredes da artéria e fazem com que algumas células se instalem ali. Desta forma, a artéria fica com a parede mais grossa e rígida, dificultando o fluxo sanguíneo.
O infarto acontece justamente quando há uma obstrução do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente devido a um bloqueio em uma das artérias coronárias, resultando na falta de oxigênio e nutrientes para o músculo do coração. 
Há dois tipos de infarto: o STEMI, quando a artéria é obstruída totalmente, e o NSTEMI, quando acontece o bloqueio parcial.

Fatores de risco para o infarto 

Há diversos fatores que contribuem para o infarto acontecer. São eles:
●    Idade: pacientes acima de 65 anos têm mais probabilidade de apresentar infarto. Além disso, mulheres com idade avançada precisam de atenção redobrada, pois são mais propícias a morrerem semanas depois do infarto. Aliás, a menopausa também pode ser uma das principais causadoras, já que os hormônios femininos diminuem a proteção vascular.
●    Hereditariedade: doenças do coração podem ser um fator genético. Por isso, filhos de pais cardíacos têm uma possibilidade maior de infartar.
●    Doenças autoimunes: algumas doenças, como artrite e lúpus, aumentam o risco de doenças no coração.
●    Tabagismo e alcoolismo: o tabaco possui substâncias que aumentam as chances de o paciente desenvolver doenças cardíacas. Por isso, fumantes também correm maior risco de infartar. Isso também com não fumantes que têm contato direto com pessoas que fumam.
O consumo excessivo e frequente de álcool também é um agravante, já que aumenta a pressão arterial. Já drogas ilícitas podem provocar espasmos nas artérias.
●    Colesterol alto: além de aumentar o risco de doenças no coração, o colesterol ainda pode ajudar a criar uma placa de gordura e, consequentemente, causar infarto.
●    Hipertensão: com a pressão alta, o coração aumenta sua carga de trabalho e, como consequência, fica mais rígido. Desta forma, ele não funciona direito e tem mais riscos de apresentar doenças, como infarto, AVC ou insuficiência cardíaca e renal.
●    Diabetes: o elevado nível de açúcar no sangue também propicia diversas doenças cardíacas. Mais da metade da população diabética morre por conta de problemas no coração. Por isso, esse público precisa ter atenção redobrada com a quantidade de glicose no organismo e com o peso.
●    Sedentarismo e obesidade: a prática de exercícios físicos previne doenças cardíacas, além de ajudar a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue. A obesidade, por outro lado, pode promover o excesso de gordura no sangue e a hipertensão.
Existem maneiras de reconhecer um infarto, então se atente aos sinais e mantenha os exames em dia, para garantir que você não está no grupo de risco. Por isso, você precisa ter acesso ao melhor atendimento dedicado a você, contrate um plano de saúde Hapvida NotreDame Intermédica. Faça sua cotação agora!

Primeiros socorros

A primeira coisa a se fazer quando existe a suspeita de um infarto é solicitar ajuda de alguém ou ligar para uma ambulância. É importante ficar de repouso enquanto aguarda e, se a dor se agravar, tomar um comprimido de aspirina, a menos que seja alérgico. O ácido acetilsalicílico atua para afinar o sangue. Se o paciente deixar de respirar ou se mexer, o acompanhante precisa iniciar uma reanimação com massagem torácica.

Diagnóstico do infarto 

O infarto é diagnosticado por meio de exames cardiológicos solicitados pelo médico especialista. São eles:
●    Eletrocardiograma (ECG): exame que mede a frequência do coração e identifica onde foi o dano.
●    Ecocardiografia: mostra se o coração está bombeando o sangue corretamente e, se não, onde estão as irregularidades e se houve sequela.
●    Exames de sangue: mede o número de enzimas para mostrar a gravidade da doença e quando o infarto começou.
●    Cateterismo: é usado para visualizar a artéria bloqueada e auxiliar na escolha do melhor tratamento para o caso.

Tratamento

Dentre os medicamentos usados para tratar o infarto, estão:
●    Aspirina: aplicada no organismo pelos paramédicos nos primeiros socorros para afinar o sangue do paciente.
●    Analgésicos: utilizado para aliviar desconfortos.
●    Trombolítico: ajuda a dissolver coágulos que bloqueiam a passagem de sangue nas artérias.
●    Antiplaquetários: previne formação de coágulos.
●    Nitroglicerina: dilata os vasos sanguíneos e melhora o fluxo para o coração.
●    Betabloqueadores: ajuda o músculo cardíaco a relaxar e diminui o ritmo do coração e da pressão arterial.
Além dos medicamentos, o médico também pode indicar procedimentos como angioplastia, cirurgias de substituição da válvula cardíaca, cirurgia de bypass, aterectomia, cardiomioplastia, transplante cardíaco, entre outros.
No entanto, é importante ressaltar que o médico responsável escolherá o melhor tratamento para cada caso, por isso, o paciente não deve se automedicar.

Prevenção

É importante controlar os fatores de risco para prevenir o infarto, como maus hábitos e cuidados com a saúde. Confira as dicas de prevenção:
●    Alimentação adequada: Priorize alimentos naturais como verduras, legumes e frutas. Evite os processados, especialmente aqueles ricos em gorduras e açúcares.

●    Exercícios físicos: Faça atividades físicas regularmente, como caminhada ou corrida, por pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana.

●    Mantenha um peso saudável: Combine uma dieta equilibrada com exercícios para controlar o peso.

●    Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool: Pare de fumar e limite o consumo de álcool para proteger sua saúde cardíaca.
 

 

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