
Pneumonia
Saúde e Bem-Estar
Atualizado - 22
O que é pneumonia?
A pneumonia é uma infecção do sistema respiratório que causa inflamação nos alvéolos, as pequenas bolsas de ar nos pulmões. Durante um episódio de pneumonia, esses alvéolos podem se encher de líquido ou pus, dificultando a respiração e reduzindo a capacidade do corpo de absorver oxigênio.
Segundo uma pesquisa do DATASUS, a pneumonia é a principal causa de internação e a quinta causa de morte no Brasil. A doença afeta principalmente idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas e soropositivos. Além disso, qualquer pessoa com uma gripe mal curada ou o sistema imunológico sem defesa também pode ser alvo da pneumonia.
Neste artigo, a Hapvida NotreDame Intermédica traz todas as informações sobre pneumonia.
Sintomas da pneumonia
Os sintomas da pneumonia são:
• Tosse seca com catarro amarelado ou esverdeado;
• Febre alta (acima de 37,5 °C);
• Mal-estar;
• Fraqueza;
• Dores no corpo;
• Falta de ar e dificuldade para respirar;
• Dor no peito ou tórax;
• Náuseas e vômito;
• Suor intenso.
Além desses sintomas, os idosos também podem apresentar:
• Confusão mental;
• Perda de memória;
• Desorientação em relação a tempo e espaço.
Quando se trata de crianças, os sintomas são diferentes. Consistem em:
• Perda de apetite;
• Dor abdominal;
• Respiração ruidosa e acelerada.
Causas e tipos
Ao contrário do que muitos pensam, não é a friagem que causa a pneumonia. Na verdade, ela é contraída por meio de agentes externos como bactérias, vírus, fungos ou substâncias químicas. Essa associação se dá pelo fato de as pessoas ficarem mais tempo em locais fechados e sem circulação de ar quando está frio.
Conheça os tipos de pneumonia:
• Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum. Ocorre quando o sistema imunológico está sem defesa e deixa passar para o pulmão algumas das bactérias presentes no corpo.
• Pneumonia viral: acontece quando um vírus consegue se infiltrar no espaço alveolar, o último lugar onde o ar respirado chega. Pode ser causado pelos mesmos agentes da gripe ou resfriado afeta principalmente crianças menores de cinco anos. Não é contagioso como a gripe, pois o vírus precisa chegar em um local de difícil acesso para desenvolver a pneumonia.
• Fungos: é o tipo mais raro e mais forte. Afeta crônicos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como soropositivos e pacientes oncológicos. Não há um tipo específico de fungo que causa a doença: depende da localização geográfica do paciente.
• Pneumonia química: algumas substâncias tóxicas também podem contribuir com a doença. Fumaça, agrotóxicos, óleos ou derivados de petróleo estão relacionados com a pneumonia, pois quando inalados em excesso, inflamam a parte do pulmão.
Este tipo pode facilitar a entrada de bactérias e evoluir para a pneumonia bacteriana. É importante avisar ao médico se tiver contato com substâncias prejudiciais, para que ele indique o tratamento adequado ao seu tipo de pneumonia.
• Por aspiração: acontece quando a pessoa aspira suco gástrico, vômito ou alimentos que vão parar no pulmão. Pode acontecer em pessoas com lesões cerebrais, problemas de aglutinação (dificuldade de engolir alimentos) ou excesso de álcool e drogas.
• Adquiridas em hospitais: é adquirida em ambiente hospitalar, durante a internação. Geralmente são mais resistentes a antibióticos e mais graves, atingindo pessoas que já estão debilitadas.
Fatores de risco para a pneumonia
• Tabagismo: facilita a entrada de agentes infecciosos e causa inflamações no pulmão.
• Álcool: enfraquece a defesa do sistema imunológico.
• Ar-condicionado: pode deixar o ar seco e com pouca circulação, aumentando o risco de infecção por vírus e bactérias.
• Gripes não curadas: em conjunto com o sistema imunológico enfraquecido, pode possibilitar que o vírus se infiltre no pulmão.
Prevenção da pneumonia
Para prevenir a pneumonia, é essencial adotar as seguintes medidas:
• Vacine-se: faça a imunização contra a gripe e o pneumococo, que são causadores frequentes de pneumonia.
• Mantenha a higiene pessoal: lave as mãos regularmente, cubra a boca e o nariz ao tossir ou espirrar para reduzir a disseminação de vírus e bactérias.
• Evite o tabagismo: não fume, pois o tabagismo danifica os pulmões e aumenta o risco de infecções respiratórias.
• Mantenha o sistema imunológico forte: adote uma alimentação saudável, pratique exercícios regulares e tenha um sono adequado para fortalecer o sistema imunológico.
Diagnóstico da pneumonia
Para diagnosticar a pneumonia, é necessário recorrer a um clínico geral ou pneumologista. Para facilitar o diagnóstico no momento da consulta, é recomendado levar uma lista com sintomas e um histórico médico das doenças.
O médico poderá fazer um exame físico para ouvir o pulmão e detectar sons que caracterizam a pneumonia. Se suspeitar da doença, ele pedirá alguns exames laboratoriais, como:
• Oximetria de pulso: a pneumonia impede o pulmão de filtrar oxigênio o suficiente para o sangue. Este teste mede o nível de oxigênio no sangue.
• Raio-x: mostra a localização e intensidade da infecção, mas não ajuda a determinar o tipo.
• Exames de sangue: para confirmar a infecção e detectar o tipo presente no organismo.
• Escarro: os fluidos presentes no pulmão são analisados para confirmar a doença. O teste consiste em coletar o escarro após uma tosse.
Tratamento da pneumonia
O tratamento da pneumonia depende da causa e da gravidade da infecção, assim como da saúde do paciente. As principais opções incluem uso de antibióticos, antivirais e antifúngicos. Para casos graves, pode ser necessária a internação hospitalar, onde o paciente pode receber cuidados intensivos, incluindo ventilação mecânica, se necessário.
O paciente nunca deve se automedicar ou interromper o uso de medicamentos sem orientação médica. Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, é fundamental tomar todas as doses indicadas pelo médico para curar a pneumonia.
Complicações
Os pacientes em grupos de risco podem ter algumas complicações mesmo com tratamento, são elas:
• Bactérias na corrente sanguínea: a bactéria que está no pulmão pode passar para a corrente sanguínea e atingir outros órgãos.
• Dificuldade ao respirar: se a pneumonia for muito grave ou o paciente tiver doenças crônicas respiratórias, pode haver falta de oxigênio no sangue e dificuldade de respirar. Neste caso, é recomendada hospitalização.
• Derrame pleural: a pneumonia pode fazer com que o líquido fique entre as camadas de tecido do pulmão. Quando isso acontece, é preciso drenar essa água por meio de tubo de tórax ou com cirurgia.
• Abscesso: é uma ferida com pus no pulmão. Pode ser tratado com antibiótico, cirurgia ou drenagem com um tubo e uma agulha longa.
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