
Atualizado em - 07
O que é halitose?
Halitose, ou mau hálito, ocorre quando a pessoa exala um odor desagradável pela boca. Embora não seja considerada uma doença, é um indicativo de alguma patologia, alteração fisiológica ou problema de saúde.
O odor pode ser expelido pelos pulmões, boca ou narinas e deve ser diagnosticado por um médico ou dentista. Quando crônica, a halitose pode ser tratada adequadamente.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), cerca de 30% da população sofre com este problema, o correspondente a aproximadamente 50 milhões de pessoas.
Como saber se tenho halitose?
Apesar de não ser uma doença, a halitose pode causar uma série de transtornos sociais e afetar a convivência diária. Mas como saber se você tem halitose? Muitas vezes, são as pessoas próximas que percebem o problema primeiro, pois o portador pode sofrer de "acomodação olfativa", ou seja, ele não percebe o próprio mau hálito.
A dentista Jaqueline Ferreira, Coordenadora Técnica de Odontologia Preventiva da Hapvida NotreDame Intermédica, explica que existem dispositivos capazes de medir o pH bucal e detectar gases voláteis expelidos durante a respiração, incluindo alguns portáteis disponíveis para venda online. No entanto, esses aparelhos tendem a ser subjetivos e nem sempre fornecem resultados precisos.
Quais são as causas do mau hálito?
Para se ter uma ideia, existem cerca de 60 causas distintas. Entre as possíveis causas para o incômodo estão o hálito da manhã, jejum prolongado e dietas desequilibradas. O problema também pode estar associado à higiene bucal inadequada, ao acúmulo de placa bacteriana na língua ou nas amígdalas, à baixa produção de saliva ou a doenças gengivais.
Existem cerca de 60 causas distintas para o mau hálito. Entre as mais comuns estão o hálito matinal, que ocorre devido à redução da produção de saliva durante o sono, o jejum prolongado e dietas desequilibradas. Além disso, o problema pode estar associado a:
Problemas nas vias aéreas, como rinite, sinusite, obstruções e adenoides, também podem causar desconforto. Além disso, condições como estresse, diabetes, problemas renais ou hepáticas e prisão de ventre severa podem estar associadas ao mal-estar.
O uso excessivo de medicamentos, cigarro, drogas, álcool e enxaguantes bucais que contenham álcool também são fatores que podem prejudicar o hálito.
Halitose tem a ver com problemas no estômago?
Embora seja comum associar o mau hálito a desordens estomacais, em 90% a 95% dos casos, a origem do problema está na cavidade bucal, de acordo com a Associação Brasileira de Odontologia. Problemas estomacais raramente são a causa principal da halitose.
Como prevenir o mau hálito?
Para evitar o mau hálito, o principal cuidado é com a saúde bucal. É importante manter uma rotina de visitas anuais ou semestrais ao dentista, escovar os dentes três vezes ao dia, incorporando o uso do fio dental. Portadores de próteses fixas ou implantes devem ficar atentos porque nesses casos há uma orientação mais específica.
“Cuidar também da saúde sistêmica, procurar fazer um check-up médico anual, e aos poucos, tentar mudar um comportamento que infelizmente está incorporado na maioria da população, que é procurar o médico ou o dentista apenas nos momentos de crise, quando já há presença de dor ou outros sintomas agudos”, ressalta a dentista Jaqueline Ferreira.
Qual é o tratamento da halitose?
O dentista é o profissional indicado para iniciar a avaliação da halitose, realizando um check-up completo dos dentes, gengivas, língua e mucosas, além de orientar sobre a higiene bucal adequada.
Dependendo da gravidade e da causa da halitose, o tratamento pode envolver uma equipe multidisciplinar. O dentista pode encaminhar o paciente para um nutricionista, que orientará sobre a dieta; para um otorrinolaringologista, em caso de problemas nas vias respiratórias; ou para um clínico geral ou endocrinologista, caso haja suspeita de doenças crônicas ou alterações metabólicas.
Dicas para evitar o mau hálito
● Comer a cada três horas, evitando jejum prolongado.
● Evitar alimentos muito salgados, quentes ou condimentados, que ressecam a boca.
● Reduzir o consumo de álcool e cigarro, que contribuem para o ressecamento bucal.
● Consumir alimentos ricos em fibras, como legumes, maçã e cenoura, que auxiliam na limpeza dos dentes.
● Beber mais de 2 litros de água por dia para manter a boca hidratada.
● Escovar os dentes e usar fio dental após as refeições.
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